Ando nas pontas dos dedos
sou areia fina no vento
queria parar um instante de tempo
queria guardar todos os segredos
e o ar gelado, e frio e quente
é só uma sensação
é parte do medo
meus pés são brinquedo
mal tocam o chão
minha voz é um sonho
um som sem semente.
Ando sem paz nem desejo
Não paro, não revejo
o que deixei para trás
Meu choro não é mais
Meu riso é uma lágrima
e meus mais belos pecados
são a memória dos meus bocados
são uma dádiva.
7 comentários:
Pecados em bocados, uma dádiva :)
Olá amiga! Passando para te desejar um ótimo domingo e dizer que adorei o poema. Muito profundo.
Beijos,
Furtado.
"Ando nas pontas dos dedos
sou areia fina no vento"
que lindo! adorei...
beiijo
=)
Querida Claudinha...
Que poema lindo!!! Minha nossa!!! "Não paro, não revejo
o que deixei para trás" isso é que nos protege do sofrimento. É vida que segue.
Um beijo grande pra ti, Guria!
Claudinha,
Lindo verso!!!
Meu riso é uma lágrima
e meus mais belos pecados
são a memória dos meus bocados
são uma dádiva.
Parabéns!!
Tenha uma semana abençoada!!
Beijos,
Reggina Moon
Parabéns pela postagem...Este blog está sempre maravilhoso.
Abraços e Boa Noite.
Sensibilidade em forma de poema.
Lindo, Claudinha.
Bjs
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