Quando eu verso
É por prazer
Por mágoa
Pelo inverso
Da minha alma
Que não se cala
Para o encanto do
pulso, das horas
Suspender.
Quando eu verso
É pelo imenso
espaço que falta
É pelo inferno
Para frear o que penso
Parar a chuva , o inverno
O frio intenso.
Quando eu verso
É pela palavra
Pela expressão
Pelo conflito
Quando eu verso
É a paga
É o instinto
E o medo de não ser
É para entender
O infinito.
(14/03 - Dia Nacional da Poesia)
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