Na minha vida junto os pedaços
Num chão de sonhos partido
Num rastro de amores ferido
Na ponta dos pés eu abro os braços
Levo sempre tudo comigo
Perco o equilíbrio, e o espaço
Minha fala manca, meus passos
Meu verso torto é meu abrigo
O meu longo caminho
é um pequeno ninho
de enormes fendas
e eu vivo no encalço
não espero que entendase eu vivo no encalço
os meus percalços
minha vontade é um vicio
e minha tristeza, um arbítrio.
(by Claudinha)
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